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Atividades

Publicado: Domingo, 07 Julho 2024 12:41 | Última Atualização: Quinta, 20 Novembro 2025 18:25 | Acessos: 595

Extensão SciTechZon – Longe dos muros da UFPA – NanoJovem e NanoAmazônia

Jovens cientistas de São Sebastião da Boa Vista-Marajó

Alunos da escola Padre José de Anchieta brilham em projeto de biofiltro de caroço de açaí.

Este projeto de iniciação científica dos alunos da Escola Padre José de Anchieta, localizada em São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó, intitulado “A produção de um biofiltro a partir do caroço do açaí”, sob a coordenação do Prof. Msc. José Augusto Cardoso (doutorando em Física no PPGF-UFPA), e com a colaboração do diretor da escola, Prof. José Paulo Rodrigues, e dos professores de Ciências, demonstra a força da interação entre universidade e educação básica na Ilha do Marajó e é exemplo vibrante de como a ciência pode nascer na sala de aula e gerar impacto direto na comunidade. Esta iniciativa de grande relevância científica e ambiental conta com uma parceria estratégica entre a escola e a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) e do grupo de Pesquisa SciTechZon nos Projetos de extensão NanoJovem e NanoAmazônia, sob supervisão da Msc. Lorena Nascimento e orientadores.

O objetivo central deste projeto é a sustentabilidade e o aproveitamento inteligente da biomassa regional. O caroço do açaí, um resíduo abundante na região que muitas vezes é descartado no meio ambiente, é transformado em um material com potencial para purificar água. Essa nova visão sobre o resíduo abre portas para um futuro com menos impacto ambiental e mais benefícios para a comunidade boavistense, alinhando-se perfeitamente com os princípios da economia circular.

A relevância deste trabalho é tamanha que ele já possui uma conexão direta com um dos maiores eventos globais sobre mudanças climáticas: a COP30, em Belém em 2025. Assim, este projeto não está apenas desenvolvendo um filtro; está filtrando e moldando o futuro. Está dando a oportunidade formar uma nova geração de cientistas e cidadãos boavistenses, conscientes de seu papel na preservação da Amazônia e capacitados para inovar a partir dos recursos de sua própria terra. A semente da ciência, plantada na escola em parceria com a universidade, já começa a dar frutos promissores para toda a comunidade do Marajó.

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